20 de jun. de 2013

Edifício do que Quiserem Chamar

Eu sou a desconstrução do edifício da poesia
Eu sou a poesia nos teus atos falhos
Eu sou a falha no decorrer do acaso
Eu sou o acaso do prazer na sorte
Eu sou a sorte nos caminhos da vida
E eu sou a vida inconcreta de concreto no meio da edificadora desconstrução

3 de jan. de 2013

Compreensão dos Loucos

                Eu sou um louco. As pessoas costumam ter medo de mim. Meus pensamentos são tão brilhantes, mas ninguém consegue compreendê-los. A rua é meu lugar, meu refúgio. É na noite que eu aconteço, é nela que eu sou quem eu quiser.
                Não sou um louco poeta, nem um louco das ideias. Sou apenas maluco. Tenho um parafuso a menos e mesmo que quisesse não me adequaria à sociedade.
                Em momentos de lucidez raros como este, eu me dedico a escrever sobre a minha perturbadora e transtornada mente humana. Perturbadora pelo fato de funcionar de maneira diferente. Transtornada por minhas experiências traumatizantes.
                Mas a mente de um louco é inocente. Tem que ser compreensível com ela. Assim como é com uma criança. E também é preciso ter paciência, pois um louco não é louco porque quer.
                Louco é louco não porque lhe falta lucidez, é porque lhe falta compreensão.