Afirmo ainda que essa passagem da história que está sendo escrita neste tempo corrente é muito mais parecida com a primeira ocasião do que pensamos. Essa época foi vista como um marco da transformação cultural e intelectual que mudou o quotidiano em seu jeito de viver e pensar tal como estamos presenciando. É claro que se está inovando cada vez mais em todos os campos das artes, ciências e religiões. Isto é ótimo, só tem um problema: a Primeira Guerra Mundial também surgiu de um momento de paz internacional assim. Não quero ser pessimista, porém, na esfera de que estamos falando há um potencial razoável de começar um novo conflito.
Crise na Europa. Ascensão de partidos de direita no poder. Há só um porém, as pessoas perderam o ideal nacionalista. Estão todos frios e egoístas, não há o desejo de expandir seus territórios como se havia antes. A Europa podia se unificar, ganhar poder e sair da crise. Mas é aí que está, ninguém do antigo continente quer se ajudar. Podem estar num bloco econômico com potencial sem igual, todavia, não se unem pois não resolvem suas diferenças. Com esse pensamento egocêntrico nunca sairão da crise de maneira saudável.
A manutenção do instinto de guerra é algo que fortalece e une uma nação. É por isso que se vê tantas nações de Primeiro Mundo investindo em conflitos no Oriente Médio. Isso exalta o sentimento nacionalista, fortifica os povos de cada nação. É assim que estaríamos prontos para uma ou várias batalhas
É dessa maneira que acabo minha teoria de que a Guerra é produto da Paz. A Belle Époque, por mais que se repita, tornará por causar mais um conflito. E esperemos que não tome proporções tão grandes como as grandes guerras mundiais.
Sabe que minha mãe tem uma teoria bem parecida... vive-se falando disso aqui em casa lol
ResponderExcluirCara, pior é que isso faz todo sentido.
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